É uma pena constatar que, à medida que o tempo passa, vai desaparecendo do cenário das cidades, do nosso cotidiano, certos personagens, tipos folclóricos que emprestam um colorido todo especial ao ambiente.
É triste ver desaparecer o fotografo lambe-lambe, o engraxate de rua, o vendedor de cocadas, a benzedeira, enfim, tantas figuras que já se foram ou estão sumindo aos poucos do cenário.
Quero lembrar aqui de algumas pessoas que conheci na infância e que eram queridos por todos: Padim (engraxate o instrumentista), Agostim boi, Natila (Pei-pou), Zefa de Padre Arlindo, Chico doido, relâmpago, Nair Moqueca, Pirrita Borges (engraxate), Doca do oião, As três Marias,Maria fateira, Miau, Luizinha (piaba), As "colher" de pau, Dona Baía Limão, Dona Nevinha (fazia respôncio) e as benzedeiras Dona Marcinha, Dona Madalena e Dona Regina. Vale salientar que coloquei o nome pelo qual eram conhecidos, ou são, pois alguns ainda estão vivíssimos.
Um personagem que não conheci, mais que meu avô Jorge Guedes falava muito era "seu Zé Epifânio", respeitado pelos conselhos, conhecedor das ciências ocultas e até médico para alguns.
Será que não há mais algum lugar para estes tipos nos dias de hoje? Vamos perdendo em beleza, principalmente em humanidade. Sobra o enlatado, o pasteurizado, o uniformizado... sobra o super-mercado
Parabésn meu amigo por mais essa, muito bem lembrados a todas.
ResponderExcluirGostei muito da matéria.. e com certeza essas lembranças ficarão em nossa memória..conheci alguns na infância...e quanto tempo faz que não se fala de nenhum deles...
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